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Porque é que o excesso de tecnologia esgota o nosso cérebro?

· Atualidade

Vivemos numa era em que a tecnologia promete agilidade e conexão constante, mas esconde um efeito colateral preocupante: o cansaço mental. Neste artigo, exploramos como a abundância de estímulos digitais sobrecarrega o cérebro, afeta o bem-estar e o desempenho profissional – e o que fazer para evitar que isso se torne uma epidemia.

O fascínio do estímulo constante

O cérebro humano adora novidade e recompensa o esforço cognitivo com dopamina. Cada “like”, notificação ou novidade ativa esse ciclo de gratificação, mantendo-nos ligados às redes e aos e‑mails. Contudo, essa activação repetida rapidamente se torna extenuante. Sistemas de informação e comunicação que deviam economizar esforço implicam, na prática, um esforço mental crónico.

Como surge a fadiga cognitiva

Pesquisas revelam que o uso intensivo de videoconferência – fenómeno conhecido por “Zoom Fatigue” – sobrecarrega a atenção, aumenta a ansiedade e provoca cansaço mental. Mas este cansaço vai muito além: a gestão contínua de tarefas multitarefa, interrupções e estímulos visuais constantes elevam o esforço mental sem que o utilizador perceba.

Mecanismos cerebrais por trás do esgotamento

Do ponto de vista neurobiológico, o processamento de estímulos repetitivos e negativos pode “calar” os filtros cerebrais — nomeadamente no giro frontal inferior — dificultando a filtragem de informação desagradável. Isso leva a um estado de alerta tóxico e a uma atualização negativa constante das nossas crenças.

Consequências no profissional de tecnologia

Para profissionais de TI, inovadores, parceiros e clientes, a fadiga digital pode traduzir-se em:

  • Produtividade em queda: tempo despendido a gerir notificações em vez de tarefas estratégicas.
  • Criatividade reduzida: a energia cognitiva esgota-se com tarefas triviais.
  • Decisões pobres: sobrecarga mental reduz a capacidade de análise crítica.
  • Saúde afetada: stress, ansiedade, dores de cabeça e problemas de sono tornam‑se frequentes.

O doomscrolling e o impacto negativo

A rolagem compulsiva de notícias negativas — o chamado doomscrolling — é outro prolongamento desta fadiga. Estudos sugerem que o consumo contínuo de más notícias aumenta ansiedade, sentimento de impotência e diminui o bem-estar mental. Os algoritmos reforçam este ciclo ao alimentar o feed com conteúdo cada vez mais alarmante.

Dependência digital: mais copo de dopamina do que outra coisa

A dependência digital partilha mecanismos com a dependência química: a busca constante por dopamina leva-nos a repetir comportamentos online, mesmo contra os nossos interesses. O tempo gasto em redes sociais ou jogos pode prejudicar relacionamentos, concentração e saúde mental.

Síndrome da fadiga cognitiva: a pandemia invisível do mundo digital

Especialistas já alertam para uma "epidemia invisível" de fadiga cognitiva — causada por sobrecarga de informação, ambiente multitarefa e constante vigilância digital. O cérebro esgota-se a tentar manter o foco, alternando entre janelas, apps e plataformas, e isso resulta em cansaço crónico.

Como reverter o cansaço cerebral

Boas práticas pessoais

  • Estabelece pausas regulares longe de ecrãs.
  • Desliga notificações e define "zonas sem e‑mail".
  • Agenda blocos de foco sem interrupções: o cérebro precisa de períodos largos sem estímulos.
  • Evita o doomscrolling: limita o tempo diário e substitui esse hábito por conteúdos positivos.

Estratégias corporativas

  • Promove reuniões "sem câmara" e evita videoconferências excessivas.
  • Fomenta horário flexível: nem toda a comunicação exige resposta imediata.
  • Oferece formações sobre gestão digital e atenção plena.
  • Cria "dias off" tecnológicos, para desconexão total e regeneração mental.

Benefícios da desconexão

Reduzir estimulação digital não diminui produtividade – pelo contrário. Profissionais descansados tomam decisões melhores, criam soluções mais inovadoras e apresentam menor risco de burnout. Além disso, aumentam a motivação, o bem-estar e a resiliência.

Fonte:

TSF

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