A BRIDGE IN, startup portuguesa especializada em apoiar empresas internacionais a expandirem-se para novos mercados, acaba de anunciar a sua chegada a Itália. Depois da entrada em Espanha em 2024, a empresa dá mais um passo estratégico na sua missão de simplificar a internacionalização em alguns dos mercados mais desafiantes da Europa.
Da ideia ao impacto: como a BRIDGE IN tem crescido
Fundada em 2020, a BRIDGE IN tem vindo a construir um percurso sólido. A empresa já atraiu mais de 110 milhões de euros de investimento estrangeiro para Portugal e apoia hoje mais de 140 clientes, espalhados por mais de 50 países. A sua proposta de valor é clara: ajudar empresas internacionais a criarem hubs tecnológicos e a montarem equipas locais em regiões com grande potencial de talento, mas onde a burocracia e as barreiras legais costumam travar a entrada de players globais.
Com uma equipa de 30 profissionais em crescimento nas áreas de marketing, vendas, engenharia e operações, a startup tornou-se referência em soft-landing, compliance, Employer of Record e gestão de operações internacionais.
Porque Itália?
A escolha da Itália não foi aleatória. O país é a terceira maior economia da zona euro, com mais de 59 milhões de habitantes, um ecossistema académico robusto e milhares de engenheiros e perfis STEM formados todos os anos. Ao mesmo tempo, setores como banca, seguros, saúde e farmacêutica exigem presença local para operar, criando barreiras à entrada que tornam a experiência da BRIDGE IN ainda mais valiosa.
Como sublinha Elisa Tarzia, VP of Growth da BRIDGE IN, a aposta é clara:
“Queremos simplificar o caminho para empresas que querem instalar-se em Itália. É precisamente em mercados grandes, com muito talento mas fortes barreiras à entrada, que a nossa experiência acrescenta verdadeiro valor, reduzindo riscos e acelerando operações.”

Objetivos para 2026
A operação italiana arranca com parceiros locais e já conta com a primeira contratação. O plano prevê uma equipa dedicada de 10 profissionais até ao final de 2026. No primeiro ano, a meta é concluir pelo menos três projetos completos de constituição e gestão de empresas para clientes internacionais, expandindo depois os serviços de Employer of Record e payroll.
Embora Portugal continue a liderar a faturação, a BRIDGE IN estima que Itália represente 30% da receita total já em 2026. Juntando os mercados espanhol e italiano, o potencial pode ultrapassar os 100 milhões de euros em faturação num prazo de três anos.
Um plano europeu ambicioso
A entrada em Itália faz parte de uma estratégia mais ampla: estar presente em toda a Europa nos próximos cinco anos. Grécia e Irlanda já estão no radar, bem como oportunidades em regiões como África do Norte, Médio Oriente e Ásia.
Com esta expansão, a BRIDGE IN reforça o seu posicionamento como parceira de confiança para empresas que procuram crescer além-fronteiras, reduzindo complexidade administrativa e acelerando a chegada a novos mercados.