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O Sistema que Podia Ter Evitado o Apagão em Portugal Está Parado Há Dois Anos

· Atualidade

No dia 28 de abril de 2025, Portugal viveu um dos maiores apagões da sua história, afetando quase 93% dos consumidores e provocando falhas graves em serviços essenciais. Mas o mais preocupante? Já existia um sistema que podia ter feito toda a diferença — está identificado, tecnicamente viável, mas parado num impasse político há dois anos.

O que é o “black start” e porque importa?

Numa situação de colapso elétrico total, como a que aconteceu recentemente, o sistema elétrico precisa de centrais capazes de reiniciar a rede de forma autónoma — os chamados sistemas de "black start". Atualmente, Portugal conta com duas centrais com essa capacidade, mas especialistas alertam que são insuficientes para dar resposta a eventos com esta escala.

Há pelo menos dois anos que está sobre a mesa a proposta de integrar mais centrais no sistema de arranque autónomo, nomeadamente infraestruturas modernas com maior capacidade de resposta. No entanto, a ausência de decisão governamental tem travado essa evolução.

Um país (quase) isolado

O apagão também expôs outro problema: a forte dependência energética de Portugal em relação à vizinha Espanha. No momento da falha, cerca de 30% da eletricidade consumida no país vinha de lá. Quando a rede colapsou, a falta de interligações com outros países deixou Portugal isolado, sem alternativas de fornecimento rápido.

Enquanto outros países da Península têm rotas de energia complementares com vizinhos como França ou Marrocos, Portugal continua a operar numa espécie de “cul-de-sac” energético, o que agrava ainda mais o risco de falhas.

Consequências reais e imediatas

O impacto foi visível em vários setores. Hospitais ativaram geradores, mas centros de saúde e serviços de emergência como o INEM registaram atrasos e dificuldades operacionais. Os aeroportos ficaram praticamente parados durante horas, com dezenas de voos cancelados ou atrasados, o que gerou caos para milhares de passageiros.

Além disso, empresas tecnológicas e industriais com elevada dependência energética viram sistemas parados, equipamentos danificados e operações comprometidas — um prejuízo difícil de calcular em tempo real.

O que falta para agir?

Este apagão foi um alerta claro: é urgente modernizar e tornar mais resiliente o sistema energético nacional. As soluções existem. O setor tecnológico tem capacidade para implementar sistemas de backup, automação e inteligência energética. Falta vontade política e coordenação interinstitucional.

Para profissionais de tecnologia e inovação, este caso é mais do que um alerta — é uma chamada à ação. A transformação digital também passa pela segurança energética, pela redundância dos sistemas e pela capacidade de resposta a falhas em tempo real.

Fonte: CNN Portugal

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